Otimismo para a Harmonia Familiar

A Revista Veja desta semana fala sobre otimismo, estimulando-nos a diversas razões para sermos mais otimistas. Desde razões de saúde, como novos remédios para o câncer, até a maior facilidade de acesso à cultura e a informação.

Uma crítica muito comum recebida pelos otimistas, inclusive de críticos desta reportagem citada, é que a visão otimista pode ser ingênua, e muitas vezes evita a criação de prevenções necessárias.
Em relação a esta crítica, podemos aprofundar a perspectiva otimista, falando em otimismo maduro, ou otimismo esclarecido. Ou seja, aquele que não esquece das questões como desigualdade social, aumento da concentração de capital, ou processo descontrolado de urbanização ou má qualidade de ensino.
Parece-me mais uma escolha de uma visão da taça meio cheia, ou meia vazia, apesar de ser a mesma taça, eu conscientemente saber que existem estas duas perspectivas sobre o objeto.
Na Psicologia Budista, o trabalho terapêutico muitas vezes procura reforçar os aspectos positivos do indivíduo, regar suas sementes positivas, muito similar à estratégia da psicologia positiva.
Mas gostaria de trazer a importância da visão otimista para a Saúde, nos tornando mais ativos, mental e fisicamente, e mais alegres, contribuindo para a sociabilidade e principalmente para a harmonia familiar.
Este comportamento otimista nos permite conviver de maneira mais harmônica com as diferenças, nos permite descansar melhor, e sorrir das pequenas coisas, ou melhor, dos pequenos (grandes) milagres que a vida proporciona diariamente.
Na foto, Harmonia Familiar, hoje cedo, minha filha dorme ao lado do cachorro companheiro, que ela atormenta o dia inteiro. Não tem como não ser otimista.